07/04/2017

Bebês não mamam só para matar a fome (veja outros 6 benefícios emocionais da amamentação)

O aleitamento materno exclusivo, até os seis meses de idade, é a melhor opção que podemos oferecer para os nossos bebês, isso porque, no leite produzido pela mãe, existem todos os nutrientes necessários para garantir ao filho uma saúde de ferro (tudo bem, isso você já deve estar cansada de saber). Só que além de matar a fome, você sabia que o leite materno tem outros benefícios “escondidos” ligados à parte emocional da criança?

Isso mesmo. E no post de hoje você vai saber quais são esses benefícios que não tem nada a ver com a alimentação, mas reforçam a importância de priorizar a amamentação. Confira!

1) Sensação de amparo e proteção

Imagine que durante nove meses o bebê viveu dentro da nossa barriga, em um lugar aconchegante, quentinho e escuro. E, de repente, ele se depara com um mundo com muita luz, sons diferentes e gente estranha. Deu um medinho, né? Por isso, ao segurar o recém-nascido para amamentar ele se sente amparado e protegido, como se estivesse ainda dentro de nós.

2) O contato pele-a-pele

Essa proximidade entre a mãe e o bebê, necessária para amamentar, cria também um vínculo indescritível. É um momento em que um tem a oportunidade de conhecer melhor o outro. A ciência explica o benefício desse contato através de um fenômeno caracterizado pelo aumento da liberação de oxitocina, um hormônio que gera um sentimento de satisfação com a maternidade, reduz o risco de doença cardíaca na mãe e no filho, regula a oxigenação e ainda melhora a produção de leite.

3) Ajuda o bebê a dormir

Quando o recém-nascido está agitado e parece que não vai querer dormir, dê de mamar. O movimento de sucção, o contato com a temperatura da pele da mãe, o barulho do nosso coração, tudo isso deixa o bebê mais tranquilo e facilita o seu relaxamento e descanso.

4) Acalma dores e angústias

Partindo dessa mesma sensação de calmaria, mamar faz o bebê se tranquilizar nas crises de cólica. A sucção é uma fonte de satisfação que ameniza dores e desconfortos (tanto que há teorias que indicam que a mãe amamente quando o bebê irá fazer algum procedimento como tirar sangue). Mas se o bebê acabou de mamar ou ele recusou o peito, não insista, isso pode deixá-lo ainda mais irritado.

5) Necessidade de sucção

Todos os bebês passam pela fase oral, que vai do nascimento até mais ou menos os 2 anos de idade. Nesse período existe uma necessidade de sucção, tanto para se alimentar quanto para gerar uma sensação de bem-estar e proteção, neste caso, chamada de sucção não-nutritiva. Essa sucção evita que a criança tenha vícios bucais no futuro (como roer as unhas), má formação dentária ou dificuldade de fala. Ela também estimula o crescimento dos maxilares e garante a evolução da respiração nasal, deglutição, mastigação e fonação. Mas para todas essas vantagens o ideal é que a sucção aconteça no peito e não ao chupar o dedo ou uma chupeta, ok?

6) Para imitar a sensação de estar dentro do útero

Ao segurar o bebê no colo e oferecer a ele um alimento que vem de dentro de você é como reconectá-lo com o tempo em que estava ele estava dentro da barriga. Passa uma ideia de continuidade.

Viu só quantas vantagens? As mais objetivas como ingestão de nutrientes, melhora do sistema imunológico, entre outras, a gente já estava careca de saber, mas essas, de ordem mais subjetiva e emocional, são um complemento que nos fazer afirmar: realmente vale a pena investir na amamentação dos nossos filhos, pelo maior tempo possível.