22/09/2017

Mães mais velhas têm filhos com habilidades socioemocional melhores, então deixe de lado a vergonha

Estudo concluiu que as crianças de mães mais velhas podem ter menos problemas comportamentais e emocionais.

Livre tradução de um texto de Julie Scagell para o site Scary Mommy

As mulheres estão esperando mais e mais tempo para terem seu primeiro filho. E há vários motivos pelos quais isso está acontecendo. E o mais empolgante é o quão divertido é ouvir “Idade Materna Avançada” em cada consulta médica (Estou brincando. ok?).

Mas agora é sério! De acordo com um estudo recente, adiar um pouco a chegada de um filho pode ser bom para ele.

Historicamente, sempre se disse que ficar grávida mais tarde tornava as coisas mais difícil para as mães e para os bebês. E muito se ouvia, de nossas tias, em reuniões de família, o antigo provérbio “o relógio está correndo” – um lembrete de que nós, e nossos óvulos, estamos deixando de ser jovens. (Obrigada tia Alice, só os meus 13 pelos no queixo não estavam me lembrando disso.)

E, além disso, sempre houve, também, as advertências quanto ao aumento das chances de defeitos congênitos em bebês que nascem de mães mais velhas (E embora existam evidências empíricas de distúrbios cromossômicos, outros defeitos congênitos são menores em mães mais velhas. Você sabia?).

Pois agora, um novo estudo, realizado na Dinamarca, mostra que pode haver benefícios socioemocionais ao esperar mais tempo para se ter filhos. O estudo, que acompanhou quase 5 mil mães na Dinamarca, avaliou que “a idade materna avançada está associada com melhoria da saúde psicossocial em famílias além dos anos pré-escolares”.

A pesquisa, publicada recentemente no Jornal Europeu de Desenvolvimento Psicológico, descobriu que mães mais velhas são menos propensas a gritar com seus filhos ou impor castigo físico. Provavelmente por que estamos muito velhas para se importar.

Neste estudo, os pesquisadores entrevistaram as crianças de 7, 11 e 15 anos e perceberam que as de mães mais velhas têm menos problemas sociais, emocionais e comportamentais entre 7 e 11 anos, mas não com 15 anos. Todas as crianças de 15 anos são diferentes, então duvido que isso tenha alguma coisa a ver com os resultados.

Ao não gritar ou punir fisicamente seus filhos, essas mães estão criando um ambiente com um contexto menos disciplinar que leva a criança a ser mais felizes e ter relacionamentos e comportamentos saudáveis.

A pesquisa descobriu que, à medida que “as pessoas se tornam mais flexíveis mentalmente com a idade, elas são mais tolerantes com outras pessoas e se desenvolvem melhor emocionalmente. É por isso que a maturidade psicológica pode explicar por que as mães mais velhas não repreendem e nem disciplinam fisicamente seus filhos”, disse o autor do estudo, Dion Summer.

Sem brincadeiras! Nós mães mais velhas ainda somos criadas para não nos sentirmos capazes de acompanhar todas as exigências de uma gravidez e muito menos da maternidade. Na realidade, faz todo o sentido. Com a idade vem à maturidade que certamente pode ser um benefício de maior envolvimento familiar.

De acordo com um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, os primeiros nascimentos de “mulheres de 30 a 34 anos subiram 28%, enquanto os primeiros nascimentos entre mulheres de 35 anos ou mais aumentaram 23%”. Essa mudança tem relação com fatores como acesso das mulheres ao ensino superior, maior possibilidade de escolha de carreira, mais opções para a fertilidade, a busca pela estabilidade financeira, e muitas vezes, as mulheres querem um relacionamento mais estável.

As mulheres, hoje, estão esperando mais tempo para terem filhos do que alguns anos atrás. Mas, independente das escolhas pessoais por trás dessa decisão, a pesquisa mostra benefícios positivos dessa escolha. Aquelas que fazem escolhas sobre o seu corpo e o momento de engravidar estão fazendo uma coisa boa. Não só para elas, mas parece que também para os nossos filhos.

 

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Fonte: Macetes de Mãe por Shirley